vane barini

 

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remetimentos

2020 pinacoteca de piracicaba, piracicaba, sp
selecionada pelo edital anual da secretaria de ação cultural para a pinacoteca municipal de piracicaba

 
 
 
TERRA-FLORESTA Fotografia impressa com tinta mineral sobre papel de algodão 90X135 cm

TERRA-FLORESTA
Fotografia impressa com tinta mineral sobre papel de algodão
90X135 cm

TERRA-FLORESTA Fotografia impressa com tinta mineral sobre papel de algodão 90X135 cm

TERRA-FLORESTA
Fotografia impressa com tinta mineral sobre papel de algodão
90X135 cm

 

“A terra-floresta só pode morrer se for destruída pelos brancos. Então, os riachos sumirão, terra ficará friável, as árvores secarão e as pedras das montanhas racharão com o calor. Os espíritos xapiripë, que moram nas serras e ficam brincando na floresta, acabarão fugindo.
Seus pais, os xamãs, não poderão mais chamá-los para nos proteger. A terra-floresta se tornará seca e vazia. Os xamãs não poderão mais deter as fumaças-epidemias e os seres maléficos que nos adoecem. Assim, todos morrerão.”
David Kopenawa Yanomami

 
 
 
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contra tempo, o vento

2019 ins-talações cis guanabara, campinas, sp
curadoria Andrés hernandez

Este projeto se constitui de uma fotografia impressa, uma outra projetada e um vídeo, todos com imagens de uma mesma árvore, colocados a pouca distância umas das outras. A árvore da fotografia está em um momento invernal de seu ciclo e as outras enfrentam uma grande ventania. Ambas são da mesma natureza, mas há claramente um intervalo de tempo entre elas. O som do vento une as duas imagens.

croquis

croquis

 
 

CONTRATEMPO, O VENTO

 

ainda ouço sons de passarinhos

2015 galeria fernandes naday, campinas, sp
2017 (in) congruências expandidas – Centro Provincial Havana, Cuba
2019 sombras e outros vazios, subsolo , campinas, sp

 
 

 

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eu sei tudo sobre meu vizinho

da série “eu sei tudo sobre “

Este trabalho resulta de alguns anos de observação da casa do vizinho. Eu comecei a olhá-la dia após dia, tão fotogênica com aquele telhado, naquele formato retangular, toda contida naquele terreno e via que quase nada acontecia lá.  Quase sem sinal de vida. De vez em quando uma peça no varal. Espreita. Nada. Só a casa sempre silenciosa, janelas que se abriam pouco e logo apareciam fechadas outra vez. Anos se passaram assim. Como saber mais dessa casa fotogênica? Dos vizinhos que não se expõe? Fiquei em busca de indícios, abria a janela ao acordar para observá-la. Passei então a prestar ainda mais atenção,  dedicar curtos espaços de tempo a registrá-la como se quisesse contar uma história, juntar pedaços, que ao final, fizessem sentido para mim. Penso em como as relações mudaram no tempo. Muito pouca coisa aconteceu nessa casinha em alguns anos de espreita. A reforma foi um grande acontecimento. E depois, nada...
Só o movimento da luz, redesenhando a casa. 

 

 
 
 

eu sei tudo sobre meu vizinho

2018 primeiro prêmio xxvi salão limeirense de arte contemporânea, limeira, sp
2017 atravessamentos poéticos, museu da cidade, campinas, sp curadoria sylvia furegatti
projeto estante, Inst. de Artes da UNICAMP Campinas, SP, curadoria sylvia furegatti
GAIA Inst. de Artes da UNICAMP Campinas, SP, curadoria sylvia furegatti

 
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vejo aquilo que não vejo

2017 Festival Hercules Florence - Campinas, SP
2015 Galeria Fernandes-Naday - Campinas, SP
curadoria sylvia furegatti
2014 21º Salão de Artes Plásticas de Praia Grande, SP


2015 - 2019
esse trabalho, teve inicio há alguns anos e tem sido coletado nas ruas das cidades por onde ando a observar pessoas em seus próprios ambientes. interessa-me o quanto elas parecem fotogênicas e expressivas vistas pelas costas. acredito que elementos muito expressivos de cada cultura aparecem nessas cenas, no registro visual que privilegia as cabeças, revelando tradições e liberdades variadas, identidades e influências das vivências sobre elas.

a oportunidade desse ângulo me mostra também a naturalidade que parece perdida no mundo de hoje, onde tanto se fotografa e onde as pessoas posam e sorriem completamente coniventes com as câmeras. a coleção resultou em aproximadamente1500 imagens.

 
 
 
 
 

 

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para se perceber a paisagem

2015
galeria fernandes - naday - exposição individual - campinas, sp
instalação128 fotografias 14 x 28 cm
curadoria sylvia furegatti


”partindo do interesse crescente, nos últimos anos, pelos elementos moventes da paisagem (pessoas no lugar de coisas) ela passa a escolher determinadas cenas urbanas que, antes mesmo de configurarem-se como interessantes, são situações reveladas a partir de anteparos que passam a conduzir a construção das imagens. desse modo, configura um determinado distanciamento dos seus objetos de estudo, como se estivesse conduzindo um estudo de comportamento. assim, admira e mira os sujeitos que não a percebem em pleno ato de captura.”
sylvia furegatti

 
 
 
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horizontinhos

2013 / instalação, 105 fotografias analógicas, 255cm x 350cm 
45º sac: salão de arte contemporânea de piracicaba, sp
curadoria sylvia furegatti

Trata-se de uma série de 105 fotografias diferentes em preto e branco, captadas com câmera fotográfica analógica. O conjunto é resultado de muitos anos de coleta de horizontes em todos os lugares por onde tenho passado, desde 1977 até hoje. Em 2013, em busca de nova forma de apresentação para uma fotografia tradicional, ele tomou a forma de instalação fotográfica, buscando nesse formato, a força expressiva necessária pra sua apresentação. A variada massa de figuras que constrói esse projeto revela uma nova paisagem que extrapola cada uma de suas partes isoladas. O projeto HORIZONTINHOS desenvolve-se por meio de uma atividade contínua através dos anos que não pretende se esgotar aqui. A proposta para o painel de HORIZONTINHOS apresenta 105 fotografias em preto e branco, cada uma medindo 38 x 5 cm, montadas em passe-partout branco, com tamanho final de 50 x 17 cm. O conjunto todo deve ser afixado na parede com fita adesiva, lado a lado, totalizando sete colunas com 15 fotos cada. Dessa forma, o painel teria uma altura de 3,50 m de altura por 2,55 m de comprimento. Contudo, há a possibilidade de adequação dessas medidas tanto na altura como na largura, alterando-se o número de fotos e de colunas de acordo com as condições oferecidas pelo espaço de exposição. Todas as fotografias foram feitas com filmes de 400 e 3200 ASA e ampliadas em laboratório fotográfico analógico, em papel Ilford – Pérola.